Sobre Síndrome de Pânico
Uma situação desesperadora em que a pessoa sente tontura, falta de ar, taquicardia, medo e suor frio – entre vários outros sintomas. Essa tensão toda, se for recorrente e diagnosticada por um médico, é chamada de síndrome do pânico, que pode ser provocada por um episódio de limite ou desafio, em que o indivíduo tem dificuldade de “dominar” o ambiente em que vive.Durante as crises, que duram até meia hora (com picos entre 5 e 10 minutos) e são três vezes mais comuns em mulheres, o cérebro envia sinais para o corpo fugir ou lutar – mas esse alarme está desregulado. Pode ser no meio de uma multidão, no engarrafamento, metrô, elevador, shopping, supermercado ou na fila do banco.
Sobre a busca de um especialista
O humor, nesse período, parece uma montanha-russa: os picos de ansiedade, pressão e respiração atingem, depois, um estado de exaustão e sonolência, como se fosse o fim de uma guerra.É importante destacar que ter um ataque de pânico ou uma crise específica não caracteriza a síndrome. Antes de procurar um médico específico (cardiologista ou psiquiatra), observe seus sintomas com atenção. Se você estiver passando por um ataque de pânico ou ver alguém em um, procure se acalmar e tranquilizar a pessoa, além de ter consciência de que a situação tem prazo de validade.
Segundo o psiquiatra Figueira de Mello, as crises também podem incluir fraqueza, desorientação e lesão de memória a longo prazo. Além disso, às vezes elas estão associadas a depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que ocorrem paralelamente, sem relação de causa e efeito. Nesse momento, respirar devagar pode ajudar, principalmente com a ajuda de um saquinho de papel.
O especialista ressaltou, ainda, que sentir medo é necessário, pois se trata de uma proteção da vida que contribui para a evolução da espécie. Mas, quando se torna doença, tem controle – apesar de a cura total ser mais difícil de obter.
Os batimentos do coração
Um coração normal bate de 50 a 100 vezes por minuto. Quando a criança nasce, fica acima de 150 batimentos; no adulto gira em torno de 180 e, no idoso, de 60 a 70.Quando o músculo cardíaco bate mais de 100 vezes por minuto, ocorre a taquicardia. Se for abaixo desse nível, chama-se bradicardia. Segundo Kalil, um coração acelerado constantemente pode ser sinal de várias doenças, como hipertireoidismo, diabetes, febres infecciosas, fibrilação atrial (o coração se desregula e bate como um telégrafo), insuficiência cardíaca e arritmias.
Já em um atleta ou esportista, a bradicardia pode ser apenas uma adaptação fisiológica. Se não for nada relacionado com a atividade física, pode ser algum problema no sistema elétrico do coração, como a doença de Chagas ou a doença do nó sinusal, que é como se a bateria do coração "descarregasse".
O que é síndrome do pânico?
O transtorno do pânico (TP), conhecida como a síndrome do pânico, é caracterizado pela presença de ataques súbitos de ansiedade, acompanhados de sintomas físicos e afetivos. Trata-se de um grave problema de saúde pública que afeta 3,5% da população geral ao longo da vida. É mais comum em mulheres e indivíduos entre a 3ª e 4ª década de vida. É acompanhado de ansiedade antecipatória, ou seja, o medo de ter um novo ataque e o indivíduo passa a evitar locais ou situações nas quais já ocorreu um ataque de pânico.
Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacita os indivíduos.
Possíveis causas
O estresse é um dos principais causadores da síndrome do pânico, sendo responsável por 80% das crises. As drogas representam outro enorme fator de risco. Desde os “energéticos”, na realidade, estimulantes do sistema nervoso, até, evidentemente, as drogas ilícitas.- Abuso de medicamentos, doenças físicas, drogas ou álcool;
- Reação a um stress ou situação difícil;
- Predisposição genética
Sintomas
Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem rapidamente, sem nenhuma causa aparente. Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível". A reação natural é acionar os mecanismos de fuga. Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir — em detrimento de outras partes do corpo.As reações são desencadeadas a partir da liberação de adrenalina frente a um estímulo considerado como potencialmente perigoso. A adrenalina provoca alterações fisiológicas que preparam o indivíduo para o enfrentamento desse perigo.
Confira alguns dos sintomas:
Tonturas que levam ao pânico;Arrepios e calores seguidos de ansiedade;
Falta de ar e apertos na garganta e no peito;
Falta de conexão com o que se passa à sua volta;
Preocupações obsessivas e pensamentos indesejados;
Batimento cardíaco muito rápido e sensação de formigamento no corpo;
Um medo aterrorizador que o pânico vai fazer você passar dos limites.
Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo de ter outra crise, isso é caracterizado como transtorno do pânico. Esses indivíduos geralmente têm uma série de episódios de extrema ansiedade, conhecidos como ataques de pânico.
Alguns indivíduos enfrentam esses episódios regularmente, diariamente ou semanalmente. Os sintomas externos de um ataque de pânico geralmente causam experiências sociais negativas (como vergonha, problemas de relacionamento etc.)
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